

Na Escola de Ulm, que prometia continuar a obra didáctica da Bauhaus, desenvolveram-se vários conceitos importantes do design do pós-guerra. Ao lado de Aicher, foram o suíço Max Bill e o italiano Tomas Maldonado que moldaram esta instituição.
A Hochschule für Gestaltung Ulm foi fundada em 1953 por Inge Aicher-Scholl, Otl Aicher, Max Bill, entre outros.
Procurando seguir a realidade do pós-guerra, o conceito e o programa da hgf foi uma reformulação das intenções professadas na Bauhaus. Aicher, Maldonado, Gugelot e Zeischegg, professores da nova geração, previam um design também apoiado na ciência e na tecnologia.
A Escola de Ulm desenvolveu vários projectos em parceria com a indústria, algumas de grande porte — como com a empresa de electro-domésticos Braun. Os produtos projectados para a Braun ajudaram a concretizar a filosofia funcionalista da hfg.
Para desenhar o cartaz do Congresso de Design de 1964, que se realizou em Ulm, Otl Aicher, um dos motores desta instituição, preferiu usar a antiquada Akzidenz Grotesk, em vez das suas sucessoras, a Helvetica ou a Univers.
Alguns preferem ver no trabalho de Otl Aicher um refinado funcionalismo estrutural; contudo, o design praticado no âmbito de Ulm pecou por um rigor exagerado, aliado a uma estética pseudo-racional e estéril, desprovida de garra e de emoção, para nem falar de paixão.
O site Brand New, voltado para discussões sobre identidade visual, fez uma pequena e interessante lista das 10 melhores e piores mudanças de logotipos em 2008. Como exemplo, a nova embalagem dos cigarros Camel foi citada entre as melhores:
E o redesign da Xerox, com mais elementos que o clássico anterior, aparece entre os piores:
Entre outras marcas, estão presentes nas listas Pepsi, Euronews, Animal Planet, Ford e SanDisk.
Para ver o artigo completo:http://www.underconsideration.com/brandnew/archives/brand_new_best_worst_2008.php
Foi professor da Bauhaus e um dos formadores do que ficou conhecido por International style, onde deixou a marca de uma arquitectura que prima pela clareza e aparente simplicidade. Os edifícios da sua maturidade criativa fazem uso de materiais representativos da era industrial, como o aço e o vidro, definindo espaços austeros mas que transmitem uma determinada concepção de elegância e cosmopolitismo. É famoso pela sua interpretação pessoal, patente na sua obra concreta, dos aforismos, que não são da sua autoria, less is more (em alemão, Weniger ist mehr) e "God is in the details" ("Deus está nos pormenores").
Mies van der Rohe procurou sempre uma abordagem racional que pudesse guiar o processo de projeto arquitectónico. Sua concepção dos espaços arquitectónicos envolvia uma profunda depuração da forma, voltada sempre às necessidades impostas pelo lugar, segundo o preceito do minimalismo, Less is more.